Presos em Minas suspeitos de homicídio de médico do Mato Grosso do Sul

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Da Redação

 

Uma ação conjunta entre as polícias civis de Minas Gerais (PCMG) e do Mato Grosso do Sul (PCMS) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nessa segunda-feira (7/8) , resultou na prisão de três homens e uma mulher, com idades entre 22 e 34, na cidade de Pará de Minas, região do Centro-Oeste mineiro. Os alvos são suspeitos da execução de um médico, de 29 anos. A vítima, que estava desaparecida desde o dia 27 de julho, foi encontrada morta no município de Dourados (MS) em 3 de agosto.

 

Segundo o delegado regional em Pará de Minas, Carlos Henrique Gomes Bueno, a prisão dos suspeitos ocorreu após uma colaboração estreita com a PCMS, responsável pela investigação.

— Identificamos o endereço dos suspeitos, todos naturais de Pará de Minas, e prestamos apoio à Polícia Civil do Mato Grosso do Sul no cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão. Dos quatro alvos, apenas um deles possui registro policial em Minas Gerais por um crime de lesão corporal — informou.

 

Após a conclusão dos procedimentos de polícia judiciária, os suspeitos foram conduzidos para Dourados, onde as investigações estão em andamento.

 

Sobre o crime

 

O médico foi encontrado morto na manhã da última quinta-feira (3/8), com os pés e as mãos amarrados, em cima de uma cama. Exame de necropsia apontou que a morte foi por asfixia e provável estrangulamento. A casa onde a vítima foi encontrada era de aluguel de temporada, e o corpo foi encontrado após uma vizinha da residência acionar a polícia devido a um carro que estava parado com um jaleco dentro, na frente do portão do imóvel, há uma semana. A mulher também havia percebido a presença de moscas e um cheiro forte vindo do local.

 

Em entrevista coletiva realizada na manhã desta terça-feira (8/8), o delegado da PCMS, Erasmo Cubas, responsável pelo caso, informou que o médico fazia parte de um esquema de estelionato e que o crime ocorreu após ele cobrar uma dívida de R$ 500 mil a uma das integrantes.

— Para se livrar dessa dívida, a suspeita contratou três homens para matá-lo. A mulher teria pagado R$ 150 mil ao trio pelo crime — disse

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