Da Redação
A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), por meio da Vigilância Ambiental, instalou 27 unidades de tela de proteção no mês de março, para cobrir reservatórios de água domésticos de forma gratuita, de acordo com o balanço geral divulgado.
O objetivo é controlar a propagação do Aedes aegypti e do Aedes albopictus, mosquitos transmissores do vírus da dengue, da chikungunya, do zika e da febre amarela, reduzindo os potenciais criadouros de larvas.
Em março, agentes de endemias vedaram caixas de água com telas nas regiões da formação municipal: Centro, Porto Velho e Sidil, seis; Nossa Senhora das Graças, Interlagos, Padre Eustáquio, Ponte Funda e Paraíso, 13; Manoel Valinhas, Vila Romana, Icaraí e Niterói, cinco; São José e São Miguel, três. O total de 27 caixas foi vedado.
Durante a vistoria de rotina, os agentes identificam imóveis com reservatório em risco de foco de dengue e instalam a tela de vedação. Em outros casos, a comunidade informa quando a caixa de água está descoberta; então, os agentes instalam a tela até que o proprietário adquira a tampa.
Juliano Cunha, supervisor-geral de Vigilância Ambiental, disse que o vetor da doença usa um dos reservatórios que contêm maior quantidade de água para desovar. “Em caixas d’ água sem tampa, o mosquito pode se reproduzir rapidamente”, disse Cunha, observando que “o telamento ameniza a situação regional, já que o reservatório de água aberto pode afetar toda a região onde o imóvel está localizado” reforçou.
A Vigilância Ambiental adverte que a população deve verificar se a caixa de água está fechada, e aqueles que não o fizeram devem fechá-la o quanto antes. O vetor usa vários reservatórios para desovar e a caixa d’água é um dos reservatórios selecionados, o último levantamento de índice apontou que aproximadamente 10% dos focos estavam em reservatórios utilizados para armazenamento de água (caixas d’água, tanques, tambores e manilhas).