Da Redação
Agentes de endemias da Vigilância Ambiental, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), limparam uma propriedade em que moradores do Icaraí haviam denunciado acúmulo de resíduos sólidos.
Antes de completar a tarefa, o grupo da vigilância identificou o responsável. Esta é uma situação excepcional, em que moradores são acumuladores, pessoas incapazes de remover os resíduos sólidos domésticos ou por outra questão social.
Na rotina de suas atividades, os agentes visitam residências para solicitar limpeza dos imóveis e a Vigilância Ambiental é alertada sobre aqueles que não realizam a manutenção.
Se a solicitação não é cumprida, é necessária intervenção pública para realizar a limpeza, disse Érika Camargo, diretora de Vigilância Sanitária, em informe sobre como as equipes atuam quando não lhes é permitido entrar nas casas: “A comunicação oral é às vezes eficaz, mas, quando não nos permitem entrar, necessitamos de apoio da polícia ou mandado judicial, porque isto é saúde pública” explicou.
A varredura é realizada para encontrar entulho que pode prejudicar a saúde pública como providência preventiva para controlar a propagação de dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, no município.
A eliminação de resíduos sólidos é direcionada a elementos que podem proporcionar refúgio a baratas, ratos, escorpiões e outros animais sinantrópicos ‒ espécies que colonizam habitações humanas e arredores, assim obtendo benefícios como abrigo e acesso a alimentos e água ‒ que podem causar prejuízo à saúde humana, assim como objetos de madeira, latas, garrafas com água, plásticos e outros que podem acumular água.