Veja tudo o que se sabe do caso de avó, mãe, neta e cães encontrados mortos em BH
Da Redação
Nessa sexta-feira (9), avó, mãe, neta e quatro cachorros foram encontrados mortos dentro de um apartamento em Belo Horizonte.
Veja tudo o que se sabe sobre o caso até agora neste texto. Confira quem são as vítimas, em quais condições os corpos estavam e informações coletadas no local pela reportagem da Itatiaia.
Quem são as vítimas?
As vítimas foram identificadas como Cristiana Antonini, de 66 anos, Daniela Antonini, 40, e Giovanna Antonini, 2.
A criança sofria de uma doença chamada “atresia do esôfago”, condição em que o esôfago não se desenvolve completamente, e precisava de uma sonda no estômago para se alimentar.
Carta deixada por Daniela
Daniela Antonini, de 40 anos, escreveu em uma carta, deixada no apartamento, que estava com muitos problemas. Ela enfrentava dificuldades financeiras e estava devendo o aluguel.
Além disso, disse que vivia uma situação conturbada com o pai de sua filha e que estava sem dinheiro para custear o tratamento da criança.
Onde aconteceu o episódio?
O episódio aconteceu em um condomínio localizado na rua Mato Grosso, bairro Barro Preto, regional Centro-Sul da capital mineira.
Os corpos foram localizados pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) após chamado de vizinhos.
As vítimas estavam deitadas em uma cama dentro de um quarto com portas e janelas fechadas. Os quatro cachorros foram encontrados sem vida no chão do cômodo.
No local, os militares encontraram três bandejas com carvão queimado.
A perícia da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) foi acionada e realizou os trabalhos de praxe no local. O rabecão se deslocou para retirar os corpos do imóvel.
O que dizem testemunhas?
Em entrevista à Itatiaia, Raquel Perpétuo Moreira, síndica profissional que administra o condomínio onde as vítimas moravam, contou que foi avisada do desaparecimento das vítimas pela avó paterna da criança. A família não tinha notícias delas desde o último domingo (4).
A parente relatou que a mãe e a idosa sofriam de depressão e que a neta havia acabado de passar por um procedimento cirúrgico.
A síndica conta que foi ao apartamento, sentiu um odor forte e acionou a Polícia Militar. Após a abertura da porta, ela descreve que sentiu um cheiro forte no local.
Testemunhas ouvidas pelos policiais relataram que sentiram um cheiro forte vindo do apartamento da família e que pensaram ser gás.