Queima do Alho é destaque na Divinaexpo

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Da Redação

No dia 04 de junho, sábado, a partir das 10h30, Divinópolis recebe mais uma edição da tradicional Queima do Alho. O evento, que integra a programação oficial da Divinaexpo, reúne comitivas de diversas partes que se juntam para preparar pratos deliciosos bem à moda antiga. Além de ressaltar o valor histórico e gastronômico da comida dos tropeiros, a Queima do Alho traz um lado social bem forte. A renda arrecadada com a venda dos ingressos é destinada à instituições filantrópicas e crianças em tratamento médico.

 

Sempre um momento muito esperado do maior rodeio de Minas, a Queima do Alho é realizada desde 2005 na cidade. Este ano, a festa conta com treze comitivas, 4 Patas, Aparecida do Oeste, Levanta Poeira, Gole Prosa e Viola, Mágoa de Boiadeiro, Western, Fire Brothers todas de Divinópolis e Cablocos do Sertão (de Dores do Indaiá), Marcio Humberto (de Carmo do Cajuru), Tchau Brigado (de Betim), Us Caipirão (de Lavras), Tropeiros Porto Real (de Iguatama) e Esteio de Aroeira (de Ribeirão Preto).

 

O objetivo é levar ao público um pouco do tempero da comida preparada pelos cozinheiros das comitivas. Os ingressos custam R$90 e dão direito a alimentação, mas a bebida é vendida separadamente.

 

Além do sabor único da comida feita como manda a tradição: com fogão baixo, quase chegando ao chão, o dia também será embalado ao som do bom sertanejo. A dupla Divino e Donizete comanda a festa que ainda conta com apresentação do DJ Xuxu.

Entidades

 

Entre as entidades beneficiadas com parte da renda da Queima do Alho estão  a Associação de Combate ao Câncer Centro Oeste Minas (Accom), o Instituto Helena Antipoff, a ONG Céu Azul, Associação dos Deficientes do Oeste de Minas (Adefon), Associação de Doentes Renais e Transplantados de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Adortrans), Clínica São Bento Menni, projeto Fazendo Arte, Sociedade dos Surdos de Divinópolis, Pequeno Mundo, APPAE e cerca de cinco crianças.

 

História

A Queima do Alho lembra um costume da época das comitivas. Os grupos viajavam pelo país levando a boiada. Para alimentar os peões, os cozinheiros e seus ajudantes, geralmente dois, seguiam na frente do restante dos homens até um local escolhido para ser o próximo ponto de pouso. Ali eles preparavam os alimentos e, quando o grupo chegava, tudo estava pronto. O cardápio era composto por paçoca de carne, torresmo, carne de sol, feijão tropeiro, arroz carreteiro, tudo sempre temperado com muita pimenta e alho. O momento do almoço era acompanhado ainda de rodas de viola e regado à cachaça mineira.

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