Da Redação

 

A Comissão Processante que analisa o pedido de cassação dos mandatos dos vereadores Eduardo Print Júnior e Rodrigo Kaboja segue ouvindo pessoas convocadas e que teriam pago propina para a aprovação de projetos de zoneamento urbano em Divinópolis.

Ambos estão afastados desde o ano passado, após a operação “Gola Alva”, deflagrada pelo Ministério Público (MP), indicar o envolvimento deles com corrupção.

Dois irmãos foram ouvidos nesta quarta-feira e afirmaram ter pago cada um, R$ 25 mil para aprovação dos projetos.

Waldinei Alves Arantes confirmou que procurou Rodrigo Kaboja, com quem teria deixado R$ 25 mil, enquanto seu irmão, Walmir Alves Arantes teria deixado outros R$ 25 mil em um posto de combustíveis de Eduardo Print Júnior, atendendo a um pedido de Kaboja. Walmir ainda confirmou um novo valor de R$ 5 mil, pago à Kaboja.

As testemunhas João Paulo Gomes e Nicácio Diegues Júnior também prestaram depoimentos.  João Paulo também disse que pagou R$ 10 mil em espécie, antes e depois da votação. Um dos pagamentos também foi feito no posto de combustíveis de Print Júnior.

Nicácio Diegues Júnior também confirmou ter pago duas parcelas de R$ 20 mil a Kaboja. Uma antes e outra depois da aprovação do projeto. Nas duas vezes, o pagamento foi feito ao próprio vereador.

O advogado de Kaboja, Daniel Cortez, negou as acusações e alegou não haver provas. A defesa de Print disse que só vai se pronunciar ao final das oitivas.

Mais pessoas depõem nesta sexta-feira (09): Ana Paula de Oliveira Freitas, Hilton de Aguiar, Josafá Anderson, Israel Mendonça, Flávio Marra e Rodyson Kristnamurti.

Na parte da tarde serão ouvidos, Adalberto Rodrigues Souza, Lucrécia Gontijo de Almeida e Sílvia Madureira.

Fonte : Rádio Sucesso FM

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