Por Agência Minas

Minas Gerais bateu a marca de 19.021.606 milhões de doses das vacinas contra a covid-19 já aplicadas na população. Com o avanço da vacinação e melhora dos indicadores, as macrorregiões do estado se mantêm estáveis no Minas Consciente, plano criado para a retomada gradual e segura da economia. A taxa de incidência da doença caiu 10% nos últimos dias no estado.

Assim, seguem na onda verde, a mais flexível do plano, as macrorregiões Triângulo do Norte, Nordeste, Leste, Centro, Centro-Sul, Oeste, Sul, Sudeste, Vale do Aço, Jequitinhonha, Norte e Noroeste. Apenas o Triângulo do Sul permanece na onda amarela.

As deliberações do Comitê Extraordinário Covid-19, aprovadas nesta quinta-feira (2/9) valem a partir de sábado (4/9).

Vacinação

A ampliação da imunização é o que alavancou o bom desempenho de Minas no combate à pandemia, conforme o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti. Ele espera que, até novembro, todos os adultos mineiros tenham tomado a segunda dose.

Entre as pessoas acima de 18 anos, a cobertura vacinal da primeira dose chega a 80,38%. Já a da segunda dose e/ou dose única está em torno de 35,67%.

— A incidência da doença hoje é igual ao pico de 2020. Estamos batendo, agora, com tendência de queda. A grande diferença é que naquele momento ainda não tínhamos vacina. Atualmente, as notificações estão em baixa, o que indica que menos pacientes estão procurando atendimento médico —  explica Fábio Baccheretti.

Leitos

Os números do sistema SUSFácilMG, de fato, mostram que 15 pessoas em todo estado estavam na fila para um leito de UTI às 7h30 desta quinta-feira. Outras 95 aguardavam vagas para leitos de enfermaria.

Segundo o secretário, com a melhora do cenário da pandemia, muitos municípios estão desmobilizando leitos que estavam exclusivos para UTI covid-19, e voltando a realizar outros atendimentos, como as cirurgias eletivas.

— Estamos observando que não há nenhuma pressão nos leitos de UTI — disse.

Próximos passos

O secretário Fábio Baccheretti lembra que boa parte das cidades de Minas Gerais já está vacinando pessoas com 18 anos e destaca que a expectativa é que em setembro sejam imunizados os adolescentes.

— Temos 1,7 milhão de jovens nessa faixa, vamos priorizar a vacinação dos que têm comorbidades, e depois chegamos aos demais —  diz.

Além disso, idosos que tomaram a vacina há mais de seis meses também devem receber a dose de reforço em setembro. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) calcula 300 mil pessoas nessa faixa. Até o momento, o reforço é dado a pacientes com mais de 80 anos e pessoas imunossuprimidas.

A dose extra aplicada deve ser de um fabricante diferente do que a pessoa tomou.

— Para quem se vacinou com CoronaVac, podemos aplicar Pfizer, AstraZeneca ou Janssen —  exemplifica o secretário.

Ele ainda lembra que os idosos são a população mais vulnerável à doença, mesmo tendo tomado duas doses do imunizante. Por isso, é tão importante manter os cuidados como uso de máscara e higienização das mãos.

— Atualmente, os idosos respondem por três quartos das mortes relacionadas à covid. Dessa forma, estamos destinando o reforço a esse grupo — diz Baccheretti.

 

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