Macrorregião Oeste continua na onda amarela do Minas Consciente
Por Agência Minas
As macrorregiões Centro, que engloba a Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Triângulo do Sul regrediram após apresentarem piora nos indicadores utilizados para medir a evolução da pandemia da covid-19 no estado. Ambas devem seguir, a partir do próximo sábado, 13, as recomendações da onda vermelha do Minas Consciente, a mais restritiva do plano. A decisão foi tomada pelo Comitê Extraordinário Covid-19, durante reunião nesta quarta-feira, 10.
Já as regiões Centro-Sul, Leste e Vale do Aço poderão avançar para a onda amarela. Nenhuma das microrregiões se encontra atualmente na onda verde, a mais flexível do plano do Governo de Minas para a retomada da economia de forma gradual e segura.
Nesta terceira fase do Minas Consciente, todas as atividades ficam permitidas em todas as ondas, desde que cumpram algumas regras, como distanciamento e limitação máxima de pessoas.
Cautela
Na última semana, o número de casos e óbitos subiu 5,3% e 6%, respectivamente, no estado. O governador Romeu Zema (Novo) lembrou que a pandemia está em um momento crítico e que é preciso manter todos os cuidados para conter o avanço da doença.
— A situação do estado continua crítica, com muitos casos e muitos óbitos. Tivemos duas regiões com regressão nesta semana. Precisamos manter o uso de máscara, o distanciamento e as medidas de higienização. Isso tem ajudado a salvar vidas e precisamos continuar até que o processo de vacinação avance nos próximos meses — disse.
Carnaval
Zema também pediu que a população não aglomere durante o período de Carnaval, entre os dias 12 e 17 de fevereiro.
— Nenhum município terá desfile de qualquer natureza no Carnaval. Todos os prefeitos estão cientes da gravidade em que se encontra a pandemia, não só em Minas como em todo o Brasil. As nossas Forças de Segurança trabalharão no sentido de evitar qualquer aglomeração ou evento durante o período. É uma data que muitas pessoas apreciam, mas infelizmente teremos que postergar a festa, porque a prioridade é salvar vidas — afirmou.