Intolerância religiosa gera conflitos entre ambulantes no centro de Divinópolis

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Da Redação

Maria de Nazaré Martins, conhecida como Lena, artesã há mais de 30 anos, vive do que vende nas calçadas da cidade. Nos últimos dois meses ela vem.sofrendo fortes pressões psicológicas causadas por outros artesãos que não toleram a opção religiosa da trabalhadora.

— Me chamam de macumbeira, dizem que estou com o demônio no corpo, gritam palavrões e ameaças de morte. Eu estou com muito medo —  diz ela.

A intolerância religiosa é crime previsto em lei.Brasil tem normas jurídicas que visam punir a intolerância religiosa. No Brasil, a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, alterada pela Lei nº 9.459, de 15 de maio de 1997, considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões.

De acordo com Célio Lopes, presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial – COMPIR, a intolerância, de qualquer forma, é algo inadmissível.

— Já passou da hora de o ser humano aprender a respeitar as escolhas do outro, suas crenças, suas raças e etc. — comentou.

O presidente do COMPIR orientou Lena a procurar a polícia e registrar um boletim de ocorrência.

— O apoio dos amigos, do COMPIR e da justiça é meu único alento e esperança —  finaliza ela.

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