Da Redação
Após a Prefeitura de Divinópolis informar, na última quinta-feira (17), sobre a superlotação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Padre Roberto Cordeiro Martins, que atingiu 150% da capacidade, com 52 pacientes aguardando transferência, a diretoria da unidade se pronunciou nesta sexta-feira (18) sobre a situação.
O gerente assistencial, Cleverson Humberto, detalhou as ações tomadas diante da superlotação.
— Havia 47 pacientes internados com guias do SUSFácil já preenchidas e cadastradas, aguardando vagas previamente definidas. Durante a noite, 14 pacientes foram transferidos com vagas reguladas. Além disso, estávamos com 26 pacientes em observação, aguardando diagnóstico ou tratamento. Na manhã de hoje, houve uma normalização parcial, mas é importante lembrar que o fluxo de pacientes muda de minuto a minuto, com entradas e saídas constantes — explicou Cleverson.
O diretor técnico da unidade, Marco Antônio Expedito, informou que, devido ao aumento no número de atendimentos, o plano de contingência foi ativado, com a convocação de médicos e equipes extras de enfermagem para os plantões diurno e noturno de quinta-feira (17). Ele ressaltou que, apesar da demanda elevada, não houve prejuízo na assistência aos pacientes.
— Na triagem, o tempo de resposta se manteve dentro do esperado para uma unidade de urgência, e os pacientes foram atendidos de acordo com a prioridade e o risco. Não observamos piora ou prejuízo na assistência médica durante esse período de superlotação — acrescentou Marco Antônio.
José Márcio Zanardi, secretário-executivo do Cis-URG, responsável pela administração da UPA, reiterou que, mesmo com a superlotação, nenhum paciente deve deixar de procurar a unidade.
— Todo paciente em situação de emergência será atendido. Nossa obrigação, como mencionado pelo Dr. Marco e Cleverson, é garantir a assistência. Na parte administrativa, comunicamos prontamente à Prefeitura e à SEMUSA, que atuaram em conjunto com a Central de Regulação Estadual para transferir diversos pacientes para outras unidades. Esperamos que as transferências continuem para que a população receba a assistência adequada — afirmou.