Autoridades se reúnem para tratar de ocupação irregular de moradias populares

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Da Redação

Foi realizada na segunda-feira (18/10) uma reunião com o superintendente da Caixa, Marcelo Baião, para tratar de uma solução para ocupação irregular de imóveis de conjuntos habitacionais de Divinópolis: Vila das Roseiras, Elizabeth Nogueira e Jardim Copacabana.

Nesta reunião foi recordado que, a pedido do Ministério Público Federal e da Caixa Econômica Federal, a Prefeitura de Divinópolis fez um trabalho, junto à Diretoria de Habitação da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), sobre a atual situação da ocupação das residências dos três conjuntos.

A situação foi repassada à Caixa, que entrou em contato com as pessoas que estavam, possivelmente, em situação irregular. Foi constatado que, 120 pessoas, das 258, apresentaram ter direito de estarem nestas residências.

Foi constatado que 115 famílias que se encontram em situação irregular terão suas situações analisadas individualmente. Neste segundo momento, a Caixa encaminharia uma carta para o ocupante do imóvel, que seriam pessoas que supostamente não teriam direito de estarem nas moradias, independente do motivo, solicitando a desocupação do imóvel, dentro de cinco dias.

Entretanto, à pedido do prefeito Gleidson Azevedo, da vice-prefeita Janete Aparecida, e do deputado federal Domingos Sávio, nesta reunião ficou acertado com a Caixa que os pedidos de desocupação dos imóveis serão postergados até que sejam feitos os estudos da situação de todas as famílias que estão irregulares para verificar quais se enquadram no direito de estarem na fila da suplência para se manterem nas moradias.

O deputado disse estar disposto a ajudar a solucionar o problema.

— Nosso desejo é trabalhar dentro da legalidade, respeitando o aspecto social. Não queremos simplesmente que seja tirada uma família de uma hora para outra e colocada ao relento. Por outro lado, temos que resolver dentro da legalidade, invasão por invasão não resolve o problema, a pessoa fica com pendência a vida inteira e isso também não é bom para quem está irregular pois ela não tem segurança no futuro — comentou.

A vice-prefeita Janete Aparecida, falou sobre a intenção de fazer o que é justo, mas também o que é legal, no aspecto jurídico.

— Estamos tentando resolver o problema, sem promessas, faremos o que for possível. Peço às famílias em situação irregular que apresentem todos os documentos e informações que forem solicitados por profissionais da Secretaria de Assistência Social para que possamos analisar a situação de cada família —  destacou.

 

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